segunda-feira, 7 de julho de 2008

ISLÃ PEDE SESSÃO NA ONU PARA DISCUTIR DISCURSO DO PAPA

Islã pede sessão na ONU para discutir discurso do papa.
A polêmica em torno do discurso do papa Bento XVI em relação ao Islã se transforma em uma crise diplomática e os países muçulmanos pedem que a Organização das Nações Unidas (ONU) realize uma reunião nos próximos dias para tratar do assunto. Hoje, em Genebra, enquanto a ONU pedia que temas como as violações no Sudão ou Iraque fossem tratadas, os membros da Organização da Conferência Islâmica fizeram questão de insistir sobre o comportamento do Vaticano e sobre a repercussão que as declarações poderão ter.
Na semana passada, o papa utilizou um texto medieval em um discurso dado na Alemanha que foi considerado como ofensivo ao Islã por grupos muçulmanos. Falando na sessão de abertura do Conselho de Direitos Humanos da ONU em nome dos mais de 50 países muçulmanos, o Paquistão alertou que o discurso do papa ameaçava "alienar" os muçulmanos do Ocidente e "feria os esforços de promoção de diálogo e harmonia entre religiões".
O alerta do Paquistão e o pedido de uma reunião diplomática sobre o tema foram feitos antes de a União Européia, em Bruxelas, defender a "liberdade de expressão" do papa.
Silvano Tomasi, representante do Vaticano na ONU, pediu que o discurso do papa fosse lido em sua integralidade. Ele ainda criticou a rapidez pela qual a polêmica foi gerada no mundo árabe. "Tem sido surpreendente ver como as manifestações começaram mesmo antes do discurso ser traduzido em uma língua acessível às pessoas que protestavam", afirmou Tomasi.
Mais tarde, em declarações à Agência Estado, Tomasi apontou que a crise diplomática só estava ocorrendo porque não existe uma separação entre religião e Estado no mundo muçulmano. "Isso tudo é política. Mas o problema é que, nos países muçulmanos, política e religião se misturam", afirmou Tomasi. Ele contou ainda que o Vaticano traduziu o discurso polêmico do papa em árabe e distribuiu hoje a todas as embaixadas perante a ONU.
Nem mesmo a explicação dada ontem por Bento XVI deixou o Paquistão completamente satisfeito. Masood Khan, embaixador paquistanês na ONU, contou que a Conferência Islâmica e o Vaticano estavam em "constantes contatos" nesses últimos dias e afirmou que os muçulmanos haviam considerado como positivo o fato de o papa ter se distanciado do texto que causou a ofensa.
Mesmo assim, em sua fala, Khan classificou o discurso como "lamentável" e apontou que o texto mostrava uma "falta de compreensão sobre o Islã e seu profeta". "Esperamos que qualquer tentativa de reviver o medievalismo seja substituída por formas mais iluminadas e reformadas para que se possa criar uma forte relação entre o Cristianismo e o Islã. Associar o Islã à violência é negar princípios básicos de uma fé praticada há 15 séculos e que hoje tem mais de 1 bilhão de seguidores, ou seja, um quinto da humanidade", conclui Khan.
fonte: YAHOO NOTÍCIAS, a mesma do post abaixo!
É GRANDE E ETERNO JOÃO PAULO, KAROL!!!!! O MUNDO ESTÁ MESMO SE VIRANDO, ATÉ O SEU SUCESSOR ATIÇA, PÕE FOGO NA FOGUEIRA! ... COITADO DE NÓS!!!
INTERCEDA A DEUS POR NÓS GRANDE JOÃO PAULO, E QUE DEUS NOS ABENÇOE!
(FOTO MONTAGEM: Sister Christer)

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